segunda-feira, 23 de novembro de 2009

De volta!

Muito tempo se passou na correria do dia-a-dia, no retorno para o trabalho e na busca interminável de melhores resultados. Sim, estou de volta porque é simplesmente irresistível escrever. Ler é um vício que trago desde que comecei a entender o que significavam aquelas letras dispostas numa ordem que eu não entendia, ao mesmo tempo aprendi a escrever e desde então não parei mais. Essas duas manias me levam a uma outra, um pouco incomum hoje em dia: refletir. E o que adianta refletir se não podemos compartilhar nossas conclusões, ou antes disso, nossos questionamentos. Compartilhar é a palavra! Compartilhar faz parte da nova economia...
Mas isso é uma outra questão!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

O QUE AS EMPRESAS QUEREM

Li esta matéria na Revista Você SA e acredito ser importante para todos nós, principalmente num cenário crítico para empregados de empresas privadas.

"Se você se comunica bem, tem ousadia no trabalho e se adapta facilmente a novas situações, saiba que você pode estar na mira de um caça-talentos. Se não, ainda está em tempo de desenvolver esses atributos. Um estudo feito pela DBM, multinacional especializada em recolocação profissional, com sede em São Paulo, mostra que três características comportamentais extroversão, independência e adaptação são hoje as mais valorizadas no mercado de trabalho. A consultoria se baseou em entrevistas e testes psicológicos dos 5 375 executivos brasileiros que ela atendeu nos últimos 20 anos. O levantamento revela o que mudou no perfil do profissional procurado pelas companhias no decorrer desse período e quem é o executivo mais valorizado no momento. A demanda por um comportamento extrovertido e comunicativo, que tradicionalmente caracterizou executivos da área comercial, foi a que mais cresceu e hoje é esperada de profissionais de todas os departamentos. As empresas não estão satisfeitas com as habilidades de comunicação de seus executivos, diz Cláudio Garcia, presidente da DBM. O pessoal da área administrativo-financeira, principalmente, está sofrendo muito. Por causa da expansão do mercado de ações, a função exige uma exposição e um relacionamento que não havia antes. A capacidade de se adaptar com rapidez a situações inéditas é outra habilidade valorizada. Uma explicação para isso está no aumento das fusões e aquisições. Hoje é comum você ver um gerente que passou por três ou até quatro fusões de empresas, diz o professor James Wright, da Fundação Instituto de Administração (FIA-USP), de São Paulo.

EQUILÍBRIO EMOCIONAL. A preocupação das empresas com o nível de ansiedade dos executivos aumentou bastante. Segundo a DBM, as companhias valorizam cada vez mais o profissional que consegue trabalhar sob pressão e demonstra equilíbrio emocional em momentos decisivos. Se esse funcionário combinar tudo isso com autonomia e iniciativa no trabalho, será ainda mais visado. Ao longo de 20 anos, a independência, característica do executivo que tem atitude e iniciativa, sempre se manteve como um dos traços pessoais mais cobiçados pelas organizações. Esse é o profissional que toma a responsabilidade para si e entrega resultados, diz Cláudio. A capacidade de liderar é a quarta habilidade comportamental mais valorizada, de acordo com a DBM. Ao longo do tempo, ela sempre esteve entre as competências mais exigidas, embora nunca tenha sido apontada como a mais importante de todas. Hoje, o grande desafio da liderança é como motivar equipes diante de um quadro com tecnologia e processos altamente padronizados. Um líder tem de saber conciliar as diferenças na sua equipe para que todos dêem a sua melhor contribuição, diz Gilberto Lara, diretor de recursos humanos e desenvolvimento organizacional do grupo Votorantim. Nem todas as habilidades estão em alta. Existem também aquelas que, embora sejam importantes, já não são tão valorizadas pelas organizações na hora de escolher um executivo. A criatividade é uma competência que está nessa lista. Ser criativo não é uma prioridade para o gerente médio, diz o psicólogo Howard Gardner, professor da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. O papel dos gerentes é possibilitar que outras pessoas sejam criativas, dar a elas espaço e ajudá-las a tornar suas idéias viáveis. A mensagem é: mais do que lançar muitas idéias, é importante desenvolver a capacidade de colocá-las em prática e trazer resultados. "


(Por Gabriel Penna, publicado na Revista VOCÊ AS em setembro 2008)

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

A CRISE

Desculpem, tenho estado muito ocupada e por isso deixei de visitar esse Blog. Para os que ainda o visitam, apesar do abandono, aí vai um texto bastante nteressante sobre a crise. Sim, a crise. Enfim os economistas tem um assunto bastante complexo para refletir sobre seus conceitos e teorias, baseados no neoliberalismo e, mesmo os que discordam dessa linha, auferem seus lucros. A crise chegou ao Brasil, poderíamos sentir menos os seus efeitos, mas diante da falta de investimentos em educação e infra-estrutura, nosso país enfim tem sua crise. Fala-se muito dela. A crise é usada para justificar muita coisa, mas nunca deve ser usada para justificar nossa inércia diante da vida e do trabalho! Leiam:

A crise
Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorro quente.Ele não tinha rádio, não tinha televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia o melhor cachorro quente da região.Ele se preocupava com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava e gostava.As vendas foram aumentando e, cada vez mais ele comprava o melhor pão e a melhor alsicha.Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender a grande quantidade de fregueses.E o negócio prosperava. . .
Seu cachorro quente era o melhor!
Vencedor, ele conseguiu pagar uma boa escola ao filho.
O menino cresceu, e foi estudar Economia numa das melhores Faculdades do país.
Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vida de sempre, vendendo, agradando e prosperando e teve uma séria conversa com o pai :
- Pai, então você não ouve radio? Você não vê televisão?
Não acessa a Internet e não lê os jornais?Há uma grande crise no mundo.
A situação do nosso País é crítica.
Está tudo ruim.
O Brasil vai quebrar.
Depois de ouvir as considerações do filho Doutor, o pai pensou:Bem, se meu filho que estudou Economia na melhor Faculdade, lê jornais, vê televisão e internet, e acha isto, então só pode estar com a razão!
Com medo da crise, o pai procurou um Fornecedor de pão mais barato ( e é claro, pior ).
Começou a comprar salsichas mais barata ( que era, também, a pior ).
Para economizar, parou de fazer cartazes de propaganda na estrada.
Abatido pela noticia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.
Tomadas essas 'providências', as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo e chegaram a níveis insuportáveis e o negócio de cachorro quente do velho, que antes gerava recursos até para fazer o filho estudar Economia na melhor Faculdade… quebrou.

O pai, triste, então falou para o filho: - 'Você estava certo, meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise. 'e comentou com os amigos, orgulhoso:- 'Bendita a hora em que eu fiz meu filho estudar economia, ele me avisou da crise …'
Aprendemos uma grande lição:
Vivemos em um mundo contaminado de más noticias e se não tomarmos o devido cuidado, essas más noticias nos influenciarão a ponto de roubar a prosperidade de nossas vidas. O texto original foi publicado em 24 de fevereiro de 1958 em um anúncio da Quaker State Metais Co. Em novembro de 1990 foi divulgado pela agência ELLCE, de São Paulo.