terça-feira, 25 de janeiro de 2011

FALANDO EM MÚSICA

Ler sobre o mercado fonográfico me atrai muito. Esse, assim como o mercado de moda, são extremamente competitivos. O movimento que fazem para se manter diante de tantas inovações e concorrências é no mínimo curioso.

A indústria fonográfica vem enfrentando grandes problemas nos últimos anos. Tem avançado, é verdade, mas demorou muito para dar sinais de superação. Passou por alguns estágios dignos de pessoas que tem resistência a mudanças: não acreditar na força e perenidade da mudança; buscar aliados para lutar contra ela; protestar; buscar meios de sobreviver à ela e inovar.

Felizmente estamos observando o mercado fonográfico em seu penúltimo estágio. Esse mercado, após contar inúmeros prejuízos decidiu buscar novas formas de se estabelecer apesar de seu maior concorrente: a internet. Entretanto, ainda mantém alguns velhos paradigmas e não foi possível rever tantos conceitos para obtenção do lucro.

Alguns artistas sim, inovam. Investem em sites incríveis e disponibilizam conteúdo sem cobrar nada por isso. Lançam promoções, participam de redes sociais divulgando shows e vídeos (Youtube, MySpace, Google Vídeo e outros), enfim buscam caminhos para estarem na mídia, no ouvido, na cabeça e no coração dos fãs. Mas a indústria, que sempre se impôs como cruel detentora de todos os direitos em contratos muitas vezes covardes, essa ainda amarga a queda na venda de Cd´s e DVD´s.

Inovar é a palavra chave em qualquer cenário!